sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Tu e Eu... talvez um dia NÓS


Hoje quando cheguei a casa depois de conversar-mos (mais uma vez na Internet para não variar.) senti um misto de tristeza e ansiedade, um sentimento que não consigo suportar.

Não consigo deixar de pensar em ti... em nós, mas estás tão longe. Lembro-me como se fosse ontem do teu primeiro olhar, quando te vi pela primeira vez, mesmo naquela escuridão consegui ver que tinhas os olhos verdes mais bonitos que alguma vez vi.

Sinceramente ainda hoje gostava de descobrir o que viste em mim para olhares uma segunda vez na minha direcção, mas ainda bem que o fizeste.

Os momentos que passamos juntos foram perfeitos e o que mais desejo agora é estar contigo, abraçar-te, beijar-te, sentir-te junto a mim e até fazer-te aquelas festas no umbigo que tu adoras... lolol.

Gostava que fosse possivel ficar-mos juntos, mas passado tanto tempo a minha esperança começa a diminuir aos poucos.

Só queria sentir um pouco mais de iniciativa da tua parte, sentir que realmente te preocupas e que estás a fazer um esforço para que isto resulte... axo que não estou a pedir demasiado...

Neste momento ao escrever este texto, em que tanto ficou por dizer, tive a certeza de que irei fazer tudo para que fiquemos juntos, mas não posso ser só eu a lutar.

Espero que brevemente TU e EU passemos a ser NÓS!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Paragem no tempo


Estou sentada na minha secretária, à espera que haja uma chamada alguém a quem eu possa ser útil ,alguém a quem eu possa dar uma informação..... Nada !!!
Lá fora está um dia cinzento com chuva e algum frio, o tempo também esta triste.
Neste momento veio-me a memoria o dia de ontem..... foi maravilhoso, o chá bebido a olhar para o mar , a serenidade do Bar do Moinho, o contacto tão próximo e ao mesmo tempo tão distante com a natureza, depois, perdidos entre a grandeza da natureza, no meio da serra de Sintra senti-me pequena, impotente, mas ao mesmo tempo perecia que era capaz de tudo, naqueles momentos para mim não existiam barreiras nem limites. Tive a sensação de que quando entrei na serra o tempo parou, só lá estive 1h30m mas pareceu uma eternidade. Quando regressamos a "civilização" senti-me estranha, mas bem, inexplicavelmente bem, parecia que a natureza tinha absorvido todos os meus problemas e preocupações, senti-me leve, por momentos pensei que poderia voar. Mas o dia não tinha terminado e o Cabo da Roca esperava por nós, sendo impossível ignorar o seu apelo dirigimo-nos para lá. Começou a trovejar . Quando chegamos e saímos do carro sentimos a chuva na cara e depois da leveza da serra parecia que o vento nos arrastava com ele, estava escuro mas de repente surgiu um clarão que iluminou o mar em tons de roxo, fiquei estagnada diante da força de um relâmpago, por momentos fiquei a olhar como que a perpetuar aquele momento. Para terminar aquele dia inesquecível voltamos ao moinho, sentados junto a janela a ver a trovoada comemos em silencio pois nenhuma palavra podia expressar o que acabávamos de sentir. Por isso hoje estar aqui sentada nesta secretária não tem sentido aqui não consigo sentir o que senti nesse dia , aqui não sou a mesma pessoa, livre, destemida, selvagem!

Memórias


Hoje levantei-me com vontade de pegar num livro, num romance , sentar-me numa rocha da minha praia preferida e ler a tarde toda.
Está um dia ameno de verão, com calor mas não a ponto de ser insuportável estar na rua. Após alguma luta com o trânsito que se forma em dias destes, cheguei à praia, sentei-me disposta a passar uma tarde agradável envolvida com as palavras, no entanto antes de abrir o livro dei uma vista de olhos à minha volta, como sempre faço, para analisar o ambiente. Abri o livro, mas no momento em que me abstrai do que se passava à minha volta a primeira imagem que me veio à mente foi que à precisamente um ano atras, estive nesta mesma praia com um objectivo muito diferente daquele que me levava estar aqui agora. Como as coisas mudaram só num ano!
Ao pensar naquele dia foi inevitável começar a fazer uma retrospectiva desse mesmo ano e de analisar o porquê de tanta mudança repentina.E neste momento foi impossível não pensar em ti...